Nestes belos dias de verão, que têm feito as delicias de quem gosta de tomar um baninho de mar, também eu fui molhar os lençóis ali para a Prainha, junto à Marina de Angra do Heroísmo.
Que maravilha!
Água fresquinha, areia aceitávelmente limpa, embora de notar a falta de civismo dos frequentadores dessa zona balnear, que embora, seja disponibilizado, junto dos nadadores salvadores que lá se encontram, recipientes para a colocação das beatas do cigarrinhos, ainda teimam em as colocar na areia, mas quanto a isso, pouco há a fazer. Não se pode incutir nas pessoas, o que elas não têm ou não querem ter.
Num desses dias, em que nessas areias estendi o (esqueleto não, que não o tenho!!!), olha, que me estendi, e que me banhei na tão apetitosa água, tive o prazer de assistir ao hastear da Bandeira Azul (muitos parabéns aos responsáveis que conseguiram trazer esse galardão para Angra), assisti também ao hastear da Bandeira de Acessibilidade à Prainha.
Uau! Sim Senhor, mas que feito. É de louvar.
Mas como eu, ando sempre a esvoaçar e felizmente não necessito de condições mais favoráveis para aceder aos locais, não liguei mais ao caso.
Isto até, num outro dia de merecida banhoca, me aperceber de uma situação, inadmissível nos dias que correm.
Um pai, ao querer ir até à Prainha com o seu filho adolescente, com deficiência física e mental, que apenas se desloca em cadeira de rodas, para este poder gozar do mesmo direito que qualquer um de vós mortais, tem, viu-lhe o acesso a uma Praia com Acessibilidade, vedada.
A solução para poder proporcionar ao seu filho um banho de mar que este tanto merece, foi descer pelas escadas, extremamente íngremes, diga-se de passagem, que existem de acesso à referida Zona Balnear. E a sua sorte foi ainda encontrar dois jovens conscientes que viram a situação e deram uma preciosa ajuda ao desesperado pai, que apenas queria proporcionar um dia diferente ao seu filho.
Isto porque, na entrada para o Pâteo de Alfândega, que depois permite aceder à Prainha, os carros parados em frente à entrada eram tantos que não permitiam passar com uma cadeira de rodas entre eles. E isto mesmo lá tendo um sinal de proibido parar e estacionar. E pasme-se, os carros lá parados, São da GNR e da PJ.
Que maravilha de país onde vocês vivem!
Por outro lado, o dito senhor, tentou entrar para a Marina de Angra pelo Porto das Pipas, mas a resposta que teve, nem a mim lembrava.
Pasme-se:
A Marina de Angra e o acesso à mesma é PRIVADA.
Só lá podem entrar que tem barquito ancorado na Marina.
Mas, ó meus amigos, a obra da Marina, não foi realizada com dinheiros Camarários? Dinheiros Públicos? E é PRIVADA??
E quem está a explorar a Marina, esta a pagar à Câmara Municipal de Angra do Heroísmo, alguma renda, para assim fazer face ao investimento e ajudar a tapar o buraco financeiro da Autarquia?
Eu não tenho nada com isso, mas vocês, mortais e habitantes desse município não o gostavam de saber?
Nisto, um casal que por ali perto se encontrava, também a deliciar-se com a água fresquinha, e que se aprecebeu da situação, menciona que poucos dias antes, ao passear com o seu filho pequeno pelo caminho de acesso à marina, foram abordados por um UTENTE da marina que lhes disse e cito, os senhores não sabem que não podem andar aqui, que isto é privado?
Mas eu se tiver um barquito ancorado na Marina e quiser ir tomar o meu cafezito ao meio da tarde ao bar que existe na zona, posso entrar com o meu brutal jeep, para lo de qualquer forma e lá estar o tempo que me der na real gana, não é?
E afinal, em que é que a Prainha de Angra do Heroísmo, é uma praia com acessibilidade?
Alguém idoso, com dificuldades de locomoção, que não se possa deslocar sem o apoio de alguém, como faz para aceder à Prainha?
Será que essas pessoas não têm direito à acessibilidade?
Isto eu gostava realmente de saber.
Pelo que vejo, na Ilha Terceira, uma pessoa com menos mobilidade e sem apoio de terceiros, não pode tomar banho, nem pode usufruir o que de melhor o mar dos Açores pode oferecer, que é a qualidade das suas Águas, porque nem forma, nem apoios para autonomamente se deslocar até à água tem.
É Home, é home, é home.......
Que maravilha!
Água fresquinha, areia aceitávelmente limpa, embora de notar a falta de civismo dos frequentadores dessa zona balnear, que embora, seja disponibilizado, junto dos nadadores salvadores que lá se encontram, recipientes para a colocação das beatas do cigarrinhos, ainda teimam em as colocar na areia, mas quanto a isso, pouco há a fazer. Não se pode incutir nas pessoas, o que elas não têm ou não querem ter.
Num desses dias, em que nessas areias estendi o (esqueleto não, que não o tenho!!!), olha, que me estendi, e que me banhei na tão apetitosa água, tive o prazer de assistir ao hastear da Bandeira Azul (muitos parabéns aos responsáveis que conseguiram trazer esse galardão para Angra), assisti também ao hastear da Bandeira de Acessibilidade à Prainha.
Uau! Sim Senhor, mas que feito. É de louvar.
Mas como eu, ando sempre a esvoaçar e felizmente não necessito de condições mais favoráveis para aceder aos locais, não liguei mais ao caso.
Isto até, num outro dia de merecida banhoca, me aperceber de uma situação, inadmissível nos dias que correm.
Um pai, ao querer ir até à Prainha com o seu filho adolescente, com deficiência física e mental, que apenas se desloca em cadeira de rodas, para este poder gozar do mesmo direito que qualquer um de vós mortais, tem, viu-lhe o acesso a uma Praia com Acessibilidade, vedada.
A solução para poder proporcionar ao seu filho um banho de mar que este tanto merece, foi descer pelas escadas, extremamente íngremes, diga-se de passagem, que existem de acesso à referida Zona Balnear. E a sua sorte foi ainda encontrar dois jovens conscientes que viram a situação e deram uma preciosa ajuda ao desesperado pai, que apenas queria proporcionar um dia diferente ao seu filho.
Isto porque, na entrada para o Pâteo de Alfândega, que depois permite aceder à Prainha, os carros parados em frente à entrada eram tantos que não permitiam passar com uma cadeira de rodas entre eles. E isto mesmo lá tendo um sinal de proibido parar e estacionar. E pasme-se, os carros lá parados, São da GNR e da PJ.
Que maravilha de país onde vocês vivem!
Por outro lado, o dito senhor, tentou entrar para a Marina de Angra pelo Porto das Pipas, mas a resposta que teve, nem a mim lembrava.
Pasme-se:
A Marina de Angra e o acesso à mesma é PRIVADA.
Só lá podem entrar que tem barquito ancorado na Marina.
Mas, ó meus amigos, a obra da Marina, não foi realizada com dinheiros Camarários? Dinheiros Públicos? E é PRIVADA??
E quem está a explorar a Marina, esta a pagar à Câmara Municipal de Angra do Heroísmo, alguma renda, para assim fazer face ao investimento e ajudar a tapar o buraco financeiro da Autarquia?
Eu não tenho nada com isso, mas vocês, mortais e habitantes desse município não o gostavam de saber?
Nisto, um casal que por ali perto se encontrava, também a deliciar-se com a água fresquinha, e que se aprecebeu da situação, menciona que poucos dias antes, ao passear com o seu filho pequeno pelo caminho de acesso à marina, foram abordados por um UTENTE da marina que lhes disse e cito, os senhores não sabem que não podem andar aqui, que isto é privado?
Mas eu se tiver um barquito ancorado na Marina e quiser ir tomar o meu cafezito ao meio da tarde ao bar que existe na zona, posso entrar com o meu brutal jeep, para lo de qualquer forma e lá estar o tempo que me der na real gana, não é?
E afinal, em que é que a Prainha de Angra do Heroísmo, é uma praia com acessibilidade?
Alguém idoso, com dificuldades de locomoção, que não se possa deslocar sem o apoio de alguém, como faz para aceder à Prainha?
Será que essas pessoas não têm direito à acessibilidade?
Isto eu gostava realmente de saber.
Pelo que vejo, na Ilha Terceira, uma pessoa com menos mobilidade e sem apoio de terceiros, não pode tomar banho, nem pode usufruir o que de melhor o mar dos Açores pode oferecer, que é a qualidade das suas Águas, porque nem forma, nem apoios para autonomamente se deslocar até à água tem.
É Home, é home, é home.......